quarta-feira, 22 de maio de 2013

Minhas resenhas - Incarceron (Catherine Fisher)



Uma prisão diferente, Incarceron


Incarceron é uma prisão criada pelos sapientes para segregar pessoas. A prisão possui olhos e vigia a todos os presos. Além disso, ninguém consegue sair ou entrar dela. Só há uma pessoa que guarda esse segredo e sua “porta”. Seu nome é John Arlexa, Diretor de Incarceron e pai de Claudia.

Claudia Arlexa, uma pessoa curiosa e aluna de Mestre Jared, um sapiente. Criada pelo pai, com um casamento arranjado com o futuro herdeiro do reino, porém após a morte suspeita de Giles, ela é prometida à Caspar, o novo herdeiro.

Claudia e o Mestre começam a investigar sobre a morte de Giles e acabam descobrindo algo sobre a prisão. O que os instiga a buscar cada vez mais informações. Através de uma chave encontrada na sala secreta de seu pai, Claudia consegue fazer contato com Finn, prisioneiro de Incarceron, que também possui a mesma chave dentro da prisão.

Finn não possui passado nem lembranças, apenas algumas recordações aleatórias como se fossem “visões”. Por esse motivo, os demais prisioneiros acreditam que ele pode levá-los ao mundo exterior. Eles começam, então, uma tentativa de fuga da prisão.

Entre as comunicações, Claudia acredita que Finn é o seu noivo Giles. Com casamento marcado com Caspar, Claudia resolve buscar Finn na prisão. Após descobrir várias armações, a trama relata muitas ações e uma busca, tanto de Claudia quanto de Finn, pela verdade.

Uma história muito interessante e que me deixou ansiosa pela continuação “Sapphique”.

E vocês, já leram?

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Minhas resenhas - Legend (Marie Lu)



Distopia ou ficção


Eu estava fazendo uma comprinha básica de livros num site e encontrei “Legend”. A capa me chamou atenção, então decidi compra-lo. Foi um tiro no escuro: autora desconhecida e editora também, pelo menos por mim.

A história se passa em 2130 D.C., na cidade de Los Angeles, onde existem guerras constantes entre República e Colônia. O livro é contato do ponto de vista de duas pessoas distintas, de um lado Day, o “criminoso” mais procurado e, de outro June, a única “prodígio” da República.

Os personagens são extremamente opostos, June, é do sexo feminino e pertence ao lado nobre, a República e Day é um menino e pertence ao lado pobre, a Colônia.

Ao completarem 10 anos de vida, os jovens devem se submeter à uma prova. A nota revela o destino de cada um. June é a única pessoa que conseguiu obter nota máxima na prova e foi encaminhada à Universidade de Drake. Já Day, foi levado para o que chamam de “campos de trabalho” e nunca mais poderia ver sua família. Mas ele conseguiu fugir e vive foragido.

Normalmente, June e Day nunca se encontrariam. Porém, ao entrar em um hospital à procura de medicamentos para a praga que assola sua família, Day é detido pelo Soldado Metias. Na tentativa de fuga, o “criminoso” lança sua faca na direção de Metias e o mesmo cai ao chão. Day consegue fugir, mas Metias é declarado morto.

June então é convidada pela Comandante Jameson, chefe de Metias, a integrar a equipe dela e encontrar o assassino de seu irmão.

A trama possui muita aventura, ação, romance e investigação. Cada capítulo é relatado por um dos personagens, às vezes continuamente, às vezes simultaneamente. Achei o método de relato interessante. Os capítulos não são numerados, são intitulados com o nome do personagem e com descrições curtas. Por serem personagens jovens, a leitura é fácil e rápida.

Outra coisa interessante é a impressão das páginas. Elas tem umas sombras nas bordas que ficaram muito maneiras e as folhas são envelhecidas e em tom bege, não branco como de costume.

Confesso que não esperava muito do livro, mas me surpreendi com a história de muitas reviravoltas e emoção.

O livro deixou um gostinho de “quero mais” e sua continuação “Prodigy” será lançada no Brasil ainda no primeiro semestre desse ano, conforme promessa da Editora Prumo.