Um livro denso
Hoje trago para vocês a resenha um livro da série
“O cemitério dos livros esquecidos” de Carlos Ruiz Zafón, “O Jogo do
Anjo”. Embora tenha sido publicado depois de “A Sombra do Vento”
(publicado em 2007), o tempo do livro “O Jogo do Anjo”
(publicado em 2008) é anterior e por isso ele pode ser livro fora da
ordem de publicação. E, para terminar a trilogia vem “O Prisioneiro do
Céu” (publicado em 2012).
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Nota 8.5 |
“O Jogo do Anjo” tem como protagonista David
Martin, uma pessoa que tenta construir sua carreira de escritor. Inicia
trabalhando em no jornal escrevendo contos. Após algum tempo, recebe um
convite para escrever para uma editora e começa
a escrever a série “Cidade dos Malditos” com o pseudônimo de Ignatius
B. Samson. Porém, o contrato com a editora é uma exploração, um trabalho
sem descanso para escrever, sem folga, sem diversão. Porém, o que não
fazemos em busca de nossos sonhos!
Com o trabalho excessivo, David fica doente, sem
disposição. Descobre que sua doença é grave e o médico avisa que ele
possui apenas algumas semanas de vida. Desestimulado e sem perspectiva,
David recebe uma proposta tentadora de Andreas
Corelli para escrever um livro e aceita.
Muda-se para o casarão de seus sonhos, onde morava
Diego Malasca e se envolve em uma trama de mistério e muito suspense,
sempre cercado de amigos como Cristina (seu grande amor), Isabella (sua
assistente), Sr. Sempere (dono da livraria)
e Pedro Vidal (seu melhor amigo). David possui um relacionamento
diferente com cada um desses personagens e que são extremamente
importantes para o desenvolvimento da história.
O ritmo é eletrizante além de um cenário gótico. O
clima de suspense permanece no ar até o final da história. Zafón
consegue prender a atenção do leitor com uma história cheia de
acontecimentos importantes que vão moldando a trama e nos
levam ao desencadear dos fatos.
O que mais me fascinou no livro é que Zafón
descreve alguns lugares da cidade de Barcelona, onde nasceu, a livraria
de Sempere e Filhos e o mágico Cemitério dos Livros Esquecidos. Porém o
livro é muito denso e em alguns momentos achei um
pouco cansativo. Mas é um livro que vale a pena ser lido! ;)
CURIOSIDADE: Minha amiga Carla Cristina (criadora
do Blog Só Sobre Livros) me disse que já leu um conto sobre a origem do
Cemitério dos Livros Esquecidos e achei interessante. Infelizmente, não
há tradução para o português do conto intitulado
“The Rose of Fire” publicado originalmente em 2012 pela Editora
HarperCollins ebooks.
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