quarta-feira, 10 de abril de 2013

Minhas Resenhas - Divergente



Um novo mundo





Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo quer se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.

A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.

E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.







Divergente é mais uma saga sobre o gênero distópico/ jovem-adulto. Porém, sempre há comparações com a trilogia Jogos Vorazes de Suzanne Collins.

Veronica Roth nos leva a um mundo onde ficou decidido que os seres humanos deveriam ser separados de acordo com seu instinto, criando cinco facções: Sinceridade; Abnegação; Destemor; Erudição e Amizade.


Algumas traduções chamam a facção Destemor de Audácia. Eu, particularmente, gostei de Destemor, acho que tem mais a ver com o propósito da facção.


Quando os jovens atingem os dezesseis anos, devem escolher a que facção deverão pertencer o resto de suas vidas. Para ajudá-los nessa decisão, eles participam de um teste de aptidão, porém não são obrigados a escolher a facção indicada no teste. Após decidirem, participam da Cerimônia de Escolha para informarem a qual facção decidiram pertencer.

Assim como em Jogos Vorazes, as primeiras páginas da série nos revelam como é o funcionamento desse mundo fictício, desenvolve nosso conhecimento sobre os personagens e suas vidas e familiares. Porém, após a Cerimônia de Escolha, o livro fica mais interessante, pois foca mais na personagem principal, Beatrice Prior, e como se dá sua iniciação na facção escolhida.

O desenvolvimento crescente de Beatrice na história nos envolve, descobrimos como se dá seu aprendizado e como a personagem vai se reconstruindo durante o treinamento em sua facção. Acabamos entrelaçados aos personagens, parece que estamos participando da história, questionando as decisões de Beatrice, agora chamada Tris.

O livro me deixou com um gostinho de quero mais. Preciso ler logo o próximo, “Insurgente”, para saber o que vai acontecer. A previsão de lançamento pela editora é ainda no primeiro semestre de 2013.

Sobre as facções:

  • Sinceridade valoriza a honestidade; ocupam os cargos de dirigentes da lei
  • Abnegação valoriza o altruísmo, a pessoa esconde sua beleza, usa roupas cinza, comportamento ocioso e supressão das preferências individuais; líderes altruístas
  • Destemor valoriza a coragem como virtude, usam piercings, tatuagens e roupas escuras; protegem a grade que circunda a cidade; proteção contra ameaças internas e externas
  • Erudição busca o conhecimento; ocupam os cargos de professores e investigadores; são inteligentes
  • Amizade formam os conselheiros e zeladores em entendimento



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